Origem do nome "Instituto Vida São Paulo"

No ano de 2002, durante um debate com o Dr. Francisco, advogado e militante da infância, Edinho discutia com ele sobre seu propósito de vida, dizendo que gostaria de fazer algo para transformar a vida das pessoas, mas ainda não tinha clareza do que fazer. Nessa época já dirigia a Associação Unida das Mulheres do Jardim São Paulo desde 2009. E foi num dia em que, enquanto dirigia e estava pensando sobre seu propósito de vida e o que fazer, sentiu-se inspirado pelo Universo. Ao parar o carro, abriu o porta luva para pegar algo, quando caiu em suas mãos o exame de ultrassom da sua neta Isabelly! Nesse momento, uma luz acendeu em sua mente e coração. Ali nasceu a ideia de mudar o nome da Associação das Mulheres para Instituto Vida São Paulo, e inspirado pelo ultrassom o logotipo do Instituto passou a ser um bebê sendo gestado no útero, onde a vida se inicia.

Edinho Santana

Fundador
Instituto São Paulo

Andrea Neri Santana

Presidente
Instituto São Paulo

MISSÃO

Desenvolver ações, projetos, programas e serviços que contribuam com o fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, bem como jovens, adultos e idosos

Acolhimento Responsabilidade Social Compromisso
Respeito
Ética
Criatividade
Transparência
Valorização profissional Crescimento pessoa

Atuar como espaço de diálogo, formação e contribuição para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

VALORES
VISÃO

O Instituto Vida São Paulo, é uma organização não governamental sem fins lucrativos, de iniciativa privada, com autonomia administrativa e financeira, regendo-se por estatuto próprio, regimento interno e legislações pertinentes que lhe são aplicáveis.

Fundado em agosto de 1999, surgiu da experiência de seu fundador Edinho Santana, como conselheiro tutelar no município de São Paulo.

Em sua atuação como conselheiro tutelar, Edinho experienciou recorrentes vivências acerca de violações de direito que o fez responder e interceder imediatamente em defesa de pessoas em diversas situações de violação de direitos. Essa experiência só trouxe a certeza das dificuldades enfrentadas pelos defensores dos direitos humanos de crianças e adolescentes, em especial, para a inclusão de crianças, adolescentes, jovens e adultos em serviços da rede pública.

Em 2002, após uma conversa com o Dr. Francisco, Edinho em sua busca de propósito de vida, reuniu seus conhecimentos adquiridos como Conselheiro e sua insatisfação pelo Sistema de atendimento as crianças na idade da primeira infância e através de uma ideia, iniciou a trajetória do movimento da Rede parceira das Creches Conveniadas na cidade de São Paulo.

Na época havia uma demanda de mais de 30 mil crianças aguardando vaga só na região de Guaianases, e a justificativa dada pelo poder público é que não existia terrenos adequados para a construção de creches. E assim, um dia ao andar pelas ruas de Guaianases, Edinho observou uma das casas abandonadas que existia no local e teve uma ideia: “e se essas casas que estão abandonadas fossem adaptadas para um CEI...?”. Edinho, insistiu com esse pensamento e a partir daí foi estudar como poderia pôr sua ideia no papel., Essa busca resultou num documento apresentado ao Ministério Público, que após analise deu deferimento, iniciando assim novos convênios com Organizações, tendo como espaço, casas adaptadas para atender crianças de 0 a 3 anos e 11 meses.

Essa ideia trouxe uma revolução ao sistema de ensino na Educação Infantil, gerando mais de 60 mil empregos diretos e atendendo cerca de 400 mil famílias só na capital. E foi assim que nasceu o Instituto Vida São Paulo, através do sonho e do compromisso de pessoas que juntos lutam por maior qualidade de vida para todos, tendo como ação fundamental a reivindicação de atenção do poder público para à implementação de políticas públicas essenciais como educação, saúde, esporte e lazer para crianças e adolescentes excluídas e com seus direitos humanos violados.

E na impossibilidade de criar um novo mundo, passaram a pensar como poderiam transformar a realidade na qual vivemos. UM SONHO POSSÍVEL A ausência de trabalho integrado entre os órgãos e serviços públicos, a falta de informação e de articulação da rede de proteção, acrescidos de uma cultura cada vez menos favorável à doutrina da proteção integral e respeito ao princípio da prioridade absoluta dispostas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para ele, estariam justificados pela falta de formação continuada na área de direitos humanos.

Este sentimento de inconformidade cresceu e, juntamente com as pessoas que estavam envolvidas nesse sonho, passou a trabalhar para a modificação desta realidade. Forças foram unidas por acreditarem que a formação continuada é uma importante ferramenta de trabalho.

Diante da percepção acerca da carência de ações para uma formação e qualificação profissional mais consistente, que contribua para mudança de um perfil acrítico da discussão política e das situações vivenciadas no cotidiano brasileiro, concluíram que é necessário investir na formação continuada não só dos defensores de direitos humanos, mas também dos cidadãos para que se tornem agentes multiplicadores de informações para a ação de promoção, proteção e defesa dos direitos, com olhar mais amplo sobre a realidade, bem como as vulnerabilidades existentes.

Com base nessa dificuldade o Instituto Vida São Paulo criou projetos de formação continuada, atuando em seminários, palestras, cursos, debates e fóruns, com temas diversos (criança em situação de rua, medida socioeducativa, acolhimento institucional, liberdade assistida, violência doméstica, abuso e exploração sexual, etc.).

Defendendo que formar não é ensinar discursos, mas, desenvolver a consciência crítica para que as pessoas sejam capazes de pensar por si mesmas e de produzir seus conhecimentos.

Assim, atravessou resistências e criou espaços para a dúvida e a reflexão, sem impor ideias, mas permitindo uma dinâmica participativa e uma proposta pedagógica que valorize cada conhecimento. Desde 2006 é parceiro na organização das Conferências Municipais, Estadual e Nacional, bem como na formação dos Educadores Sociais que participam das Conferências Lúdicas e Convencionais na cidade de São Paulo.

Na educação infantil, em março de 2007, foram implantados três Centros Educacionais, sendo: CEI Eugênio Santana no distrito de Itaquera, CEI Iraci Santana e CEI Dona Maria Neri no distrito de Guaianases. Em 2008 outros dois, sendo CEI Professora Flora em São Miguel Paulista e CEI Bernardo Santana no Itaim Paulista.

Todos em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, por intermédio de Termos de Colaborações firmados com a Secretaria Municipal de Educação. Atualmente, o Instituto é gestor de treze (13) Centros Educacionais Infantis no Município de São Paulo.

Além dos Centros Educacionais infantis, o Instituto Vida executou diversos projetos após aprovação do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCA) da cidade de São Paulo.

Em 2009, executou o Projeto “De volta para o futuro 1”, cujo objeto é a sensibilização e a formação a respeito da problemática da violência, exploração e abuso sexual praticado contra crianças e adolescentes. O projeto foi executado com recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - FUMCAD. A execução foi realizada junto à rede de educação com 120 unidades escolares, contando com um quadro de 100 colaboradores.

Em 2012, o Instituto Vida São Paulo executou o projeto “Monitoramento e Fortalecimento da Rede de Conselhos Tutelares através do Fórum Colegiado Nacional”, projeto este aprovado e selecionado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA. Em 2013, após aprovação do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes da cidade de São Paulo - CMDCA, o Projeto “De volta para o futuro 2”, foi financiado novamente com recursos do FUMCAD. A execução foi realizada junto à rede de educação com 120 unidades escolares das regiões de Guaianases, São Miguel e Itaquera (zona leste da capital paulista), contando novamente com um quadro de 100 colaboradores.

O Instituto Vida São Paulo tem realizado capacitações para Conselheiros Tutelares e candidatos aos Conselhos, como: Em agosto de 2011 na cidade de Presidente Prudente – SP, com o tema “Relacionamento do Conselho Estadual de Direitos e o Conselho Tutelar”. Em setembro de 2011 participou do Ciclo Paulista de Capacitação de Conselheiros Tutelares com o Tema “A importância das Conferências dos Direitos da Criança e do Adolescente para a garantia dos Direitos”. Iniciou em 2012 a 1ª Jornada Nacional de Formação do Sistema de Garantia de Direitos – Conselhos Tutelares, Conselhos de Direitos, Educadores Sociais, Gestores e Estudantes, na Cidade de Cubatão, com a presença de 14 Estados e 200 participantes, que discutiram durante os três dias a importância do Plano Decenal Municipal como garantia de direitos humanos de crianças e adolescentes.

Em 2015, mais um Projeto através do CMDCA foi executado, o Projeto “Flor de Liz”, cujo objeto é a sensibilização e a prevenção de acidentes domésticos. Foi financiado com recursos do FUMCAD. A execução foi realizada junto à rede de educação com 120 unidades escolares das regiões de Guaianases, São Miguel e Itaquera (zona leste da cidade de São Paulo), contando com um quadro de 100 colaboradores.

Em 2016, após aprovação do CMDCA, executou o Projeto “Lutando por um mundo melhor”, cujo objeto é a sensibilização e a formação a respeito da problemática da violência, exploração e abuso sexual praticado contra crianças e adolescentes, em conjunto com atendimento psicossocial e tendo como foco, a amenização de feridas causadas por essas violações de direitos sofridas.

Em 2016/2017 executou o Projeto “Diagnóstico do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente no estado de São Paulo”, em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social do governo de São Paulo – SEDS, e firmado com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente – CONDECA, que teve por objeto a elaboração e realização de pesquisa quantitativa e qualitativa, considerando a seleção de alguns municípios com maior índice de vulnerabilidade, a partir de estudo e critérios apontados em metodologia própria, que permitiu reunir dados e informações que retrataram a situação do Sistema de Garantia de Direito no estado de São Paulo.

Por intermédio de análise de fontes oficiais, documental, encontros macrorregionais (seminários/reuniões), pesquisa de campo e outros, a fim de propor ações e/ou encaminhamentos que pudessem promover a atuação e efetivação dos atores que integram o SGDCA. Considerando a importância da atuação dos mesmos, em especial, para a efetivação das normas a serem aplicadas como meio de priorizar as garantias e direitos de crianças e adolescentes, preconizados em lei.

No fim do semestre de 2017, o Instituto Vida São Paulo foi convidado a assumir de forma emergencial o Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência – SPVV, na região da Penha, que tem como órgão gestor a SAS PENHA, atendendo 110 crianças e adolescentes das regiões de Arthur Alvim, Penha, Cangaíba e Vila Matilde.

No primeiro semestre de 2018, o Instituto Vida São Paulo participou do chamamento público sendo contemplado para assumir outro SPVV, na região da Freguesia do Ó/ Brasilândia, atendendo 110 crianças e adolescentes da região. Ainda em 2018, o Instituto Vida – São Paulo foi convidado a assumir em caráter emergencial o Serviço Residência Inclusiva – RI, no Bairro da Patriarca (zona leste de São Paulo) também gerido pela SAS Penha, atendendo 10 residentes, e em outubro de 2019, assumiu a Casa 2 da RI no mesmo bairro, passando a atender mais 10 residentes.

Em 2020, o Instituto Vida São Paulo foi convidado a assumir de forma emergencial o Serviço NPJ – Núcleo de Proteção Jurídica, na região da Freguesia do Ó, atendendo 180 famílias. UM SONHO POSSÍVEL Em fevereiro de 2021, o Instituto Vida São Paulo foi convidado a assumir também de forma emergencial o NPJ na região da Penha.

Atualmente Instituto Vida São Paulo desenvolve suas atividades em 19 espaços/serviços, devidamente equipados, seguros e acessíveis para o desenvolvimento das ações previstas em cada unidade.

UM SONHO POSSÍVEL